Foram quase três meses encarando tarefas diárias que envolviam desde a limpeza da fazenda aos cuidados com os animais. Some-se a isso o confinamento de 14 pessoas que não se conheciam. As únicas coisas que sabiam um dos outros era o que se divulgava na imprensa. Karina Bacchi venceu esses e outros desafios e saiu vitoriosa da segunda edição de A Fazenda. A convivência diária, os desafios, as tarefas que muitas vezes cansavam e os conflitos em geral eram constantemente trabalhados dentro de minha cabeça, afirmou a atriz e apresentadora, que atualmente segue dedicada aos estudos. Finalizei meu curso de espanhol e comecei agora o de italiano. Tem sido uma fase nova, estimulante e bastante agregadora para mim.
A entrevista foi concedida originalmente ao Babado/iG
Se fosse possível, você participaria de novo do reality show?
Não participaria de novo, não. Já passei pela experiência, que, aliás, foi muito forte e agregadora para mim. E aquele gostinho de novo e de surpresa já ficou para trás né?! Não teria o mesmo sabor.
Tem contato com alguns dos participantes? Levou as amizades para fora da Fazenda?
Mantive o carinho por várias pessoas. Porém, tenho mais contato mesmo com o Igor (Cotrim) e com sua esposa, a Natalie. Apesar de a vida voltar ao ritmo normal e cada um seguir com seus objetivos pessoais e profissionais, sempre encontramos um tempinho para falar, mesmo que por e-mail ou telefone.
O que foi mais difícil durante os dias que ficou confinada?
Ficar reclusa de tudo o que já conhecia, sem notícias de minha família, foi o obstáculo mais difícil de superar. A convivência diária, os desafios, as tarefas que muitas vezes cansavam e os conflitos em geral eram constantemente trabalhados dentro de minha cabeça, para que tudo fosse digerido e transformado em algo positivo e estimulante, para assim seguir com energia e entusiasmo.
E do que sente falta, se é que sente falta de algo? Sinto falta do contato com a terra, com a natureza, com os animais. Sinto saudades das provas, da brincadeira e também das festas. Foi uma experiência realmente maravilhosa.
Que lição levou desse período no reality show?
Que vale a pena em qualquer situação procurar viver em harmonia. Vale a pena ser uma pessoa de caráter que se preocupa com o outro, que é verdadeira, que tem bons ideais. Vale a pena ser positiva, para nosso próprio bem. Ao final quem ganha somos nós mesmos.
Sete meses depois, qual foi o destino do prêmio? Você falou sempre em doações, mas não gastou nadinha com você? Um apartamento, carro, roupas...
Assim como disse, fiz minha doação para a Ong Florescer, que já estava necessitando há bastante tempo desta ajuda, que aliás veio em muito boa hora. E agora também já foi iniciado um projeto para reforma das instalações em parceria com a arquiteta Neza Cesár. Minhas aquisições pessoais não têm vindo desta fonte. Continuo tendo meu contrato com a Record vigente, meus ganhos com publicidade e também os meus investimentos.
"O TV a ver" está de parabéns por essa iniciativa de cobrir a fazenda, esse programa maravilhoso e que nos ensina a valorizar a natureza e a convicência com os diferentes. PArabéns, mais uma ves. Marcelo Rufino. do Rio de Janeiro.
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