Agora, acabou. O fim de Poder Paralelo está oficialmente decretado. Diferentemente de Chamas da Vida (que foi impecável, mas teve um último capítulo irritante) Poder Paralelo teve uma exibição final digna de todo o brilhantismo da trama. A falta de estratégia da Record prejudicou a audiência, Poder Paralelo concorreu com 30 minutos de Big Brother Brasil. Mesmo assim, foram 20 pontos no Rio e 17 em São Paulo que deixaram a Record em confortável situação.
Paulo Garzia era o Guri e contava com a ajudante Neide. A dica sobre a identidade do assassino estava na primeira semana de novela, como relembrou um flashback. Todos os assassinatos tiveram repostas coerentes. A cena onde Paulo confessa todas as suas crueldades a Tony é uma daquelas que se torna digna de entrar na história da televisão.
O vilão Bruno morreu em uma explosão de carro, como tentara matar Tony no primeiro capítulo. Don Caló fez dos últimos minutos de Bruno algo aterrorizador, o pai do protagonista também acabou com sua vida na mesma explosão.
No momento mais esperado, Tony Castellamare teve seu final feliz com Lígia em cena gravada na praia. O efeito visual da cena que fechou os 11 meses de sucesso de Poder Paralelo foi simplesmente perfeito.
O grande destaque dado a alguns núcleos Rudi não teve uma cena exclusiva para o seu final, embora tenha vencido as drogas. Nina foi julgada em outra sequência primorosa, mas não teve uma cena de felicidade com Pedro, o enterro de Don Caló foi ignorado, o de Bruno Villar também. Essas pequenas falhas não abalaram em nada o esplêndido término do folhetim.
Poder Paralelo vai deixar saudades em muita gente. Se a Record a houvesse mantido em horário fixo, deixaria ainda mais saudades.
Um salve para Lauro César Muniz!
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