A mídia caiu em cima, adorou o assunto e apesar do jogo pesado, cru e sem poesia, a visibilidade foi tamanha que certamente garantiu os patrocinadores do futuro. E nós como ficamos? No meio disso tudo, recheios de um big sanduíche, sem campo, sem jogadores e sem bola, brigando em paredões recordes, enfiados numa polêmica infinita de robôs, sites que votavam automáticos, mas valendo de fato uma enorme mobilização da torcida, pró e contra em busca de seu parâmetro de justiça. A net ganhou importância, depreciou o jogo no processo, mas decidiu seja no grito ou no dedo numa disputa insana de qual seria o exército mais forte.
Nunca em todas as edições passadas perdemos tanto a nossa inocência, a nossa ternura. Fomos contagiados por um jogo agressivo, de destruição, de achaque do adversário. Foram inúmeras brigas, mas de nenhuma delas nó riremos no futuro. É impossível deixar passar o tempo e achar engraçado rever as cenas que diziam sobre os dedos da Morango ser esmagados. Será difícil achar graça na voz de ódio da Lia. Eu sempre me perguntei o que tanto me incomodava nela, e eu creio que é isso, o ódio virulento que se traduzem em suas atitudes, em seus olhares, são brigas de rua, brigas sem argumento, apenas um dedo acusador em riste e um ódio no coração intraduzível em palavras.
Ódio esse que se espalhou no jogo, contagiou os jogadores com tudo de pior existente dentro deles. Não sei se eles foram fracos, covardes ou na verdade incapazes de fugir de tantas armadilhas. Esse foi o início e o meio de tudo. O final está perto, apenas mais dois dias, passando o paredão de hoje à noite confirmaremos todas as histórias e teorias. Talvez isso tudo seja fruto das escolhas feitas antes mesmo do programa ter começado. Depois do diretor do programa ter declarado que ele escolheu os piores, quem leva o cheque para casa? O pior de todos? Será esse um concurso às avessas?
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